Disputa sobre caixas de varanda em Munique: Tribunal toma uma decisão clara!
Em Munique, o proprietário de um apartamento contesta a instalação de floreiras e o tribunal considera a decisão sobre a responsabilidade inválida.

Disputa sobre caixas de varanda em Munique: Tribunal toma uma decisão clara!
Uma discussão acalorada entre os proprietários de apartamentos em um complexo residencial de Munique está causando polêmica. Uma proprietária está entrando com uma ação judicial contra uma decisão da sua associação de moradores (WEG) que diz respeito à instalação de floreiras na parte externa das varandas. A história de fundo é tão emocionante quanto complicada.
A demandante faz parte da associação de moradores há muito tempo, mas a recente decisão de que futuramente sejam instaladas floreiras no interior a perturbou. A razão para esta mudança inesperada: um morador do apartamento abaixo posteriormente envidraçado sua varanda e converteu-a para fornecer isolamento térmico. Quando chove muito, o novo arranjo parece representar um problema porque a água das floreiras agora pinga na borda da varanda de vidro em vez de escorrer diretamente para o solo. Isto não só causa danos, mas também tensões dentro da comunidade de proprietários, como relata Merkur.
A decisão e suas consequências
Na reunião de proprietários de 2024, foi decidido que todas as floreiras deverão ficar penduradas para dentro no futuro. Esta resolução visa evitar maiores danos à propriedade comum. A responsabilidade por quaisquer danos e contaminações que possam ocorrer deverá ser suportada pelo proprietário que os causou. Mas esta regulamentação causou grande insatisfação entre o demandante, que quis manter a prática anterior. Ela entrou com uma ação contra a nova decisão, mas com sucesso limitado.
O Tribunal Distrital de Munique decidiu em 12 de novembro de 2024 que o regulamento relativo à responsabilidade por danos foi declarado inválido, mas negou provimento ao processo do proprietário na sua totalidade. Os juízes deixaram claro que a prática de décadas não dá origem ao direito à aprovação permanente e que não é necessário provar um risco específico representado pelas floreiras. Pelo contrário, a decisão deveria ser considerada uma administração adequada na aceção da WEG, como sublinha o comunicado de imprensa do Tribunal Distrital da Baviera.
O quadro jurídico
Uma análise da base jurídica mostra que, na maioria dos casos, as varandas fazem parte da propriedade comum, mesmo que sejam acessíveis a partir de determinados apartamentos (propriedade especial). As partes estruturais da varanda, como grades e laterais externas, também são propriedade comum e, portanto, relevantes para quaisquer alterações estruturais. Os danos que ocorram ao bem comum e afetem o bem comum deverão ser arcados pela WEG, ao passo que os proprietários são responsáveis pelos danos ao bem comum que possam ser causados pelo seu bem comum, explica Matera.
A decisão do tribunal distrital de declarar a sentença anterior como definitiva deixou o demandante completamente frustrado. O seu argumento de que o novo regulamento reduziria a área da sua varanda em apenas 30 cm não foi ouvido em tribunal. Os juízes também determinaram que alterações estruturais não autorizadas no apartamento abaixo não faziam parte do processo. Isto significa que a decisão da assembleia de proprietários do ano passado permanece juridicamente vinculativa.
Este incidente mostra de forma impressionante como é importante definir claramente os direitos e obrigações dentro de uma WEG. A situação de vida muitas vezes se torna um playground para calor e emoções. Mas o ponto principal é que este exemplo também nos lembra que as regulamentações legais e a resolução amigável de conflitos são essenciais para garantir um ambiente de vida harmonioso.