Críticas ao tribunal: Kirchner pode cumprir pena por corrupção em prisão domiciliar

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Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina, inicia hoje sua prisão domiciliar sob acusações de corrupção sob vigilância eletrônica.

Cristina Kirchner, Ex-Präsidentin Argentiniens, beginnt heute ihren Hausarrest wegen Korruption unter elektronischer Überwachung.
Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina, inicia hoje sua prisão domiciliar sob acusações de corrupção sob vigilância eletrônica.

Críticas ao tribunal: Kirchner pode cumprir pena por corrupção em prisão domiciliar

Cristina Kirchner, a ex-presidente da Argentina, passou por uma nova reviravolta em sua batalha jurídica. Um tribunal decidiu que a mulher de 72 anos não tem de cumprir a pena de seis anos por corrupção na prisão, mas pode permanecer em prisão domiciliária. Essa decisão foi tomada na terça-feira e representa um passo significativo numa batalha legal que já dura há anos e que Kirchner descreveu como tendo motivação política. [Trendyone] relata que ela deve passar por monitoramento eletrônico enquanto estiver em prisão domiciliar.

A ordem judicial permite que Kirchner cumpra a pena em sua residência em Buenos Aires. Embora o Ministério Público tenha argumentado veementemente contra a prisão domiciliária e não tenha visto razões pessoais ou de saúde para tal, o tribunal rejeitou as preocupações e aprovou o pedido. Kirchner levantou preocupações de segurança porque já tinha sido vítima de uma tentativa de assassinato e tem estado sob constante proteção pessoal desde então. [RND] acrescenta que ela pode exercer direitos consagrados na lei, já que criminosos condenados com mais de 70 anos têm direito à prisão domiciliar na Argentina.

Um olhar para o passado

Kirchner, que foi presidente de 2007 a 2015, foi condenada em dezembro de 2022. O julgamento girou em torno de licitações públicas na província de Santa Cruz, nas quais ela e seu falecido marido, Néstor Kirchner, são acusados ​​de repassar contratos a uma incorporadora amiga sem adjudicação justa. Acredita-se que o estado perdeu cerca de um bilhão de dólares devido aos custos excessivos de construção. [RND] destaca que as alegações incluem corrupção e apropriação indébita de fundos públicos.

Além da pena de prisão, Kirchner foi proibida pela Suprema Corte da Argentina de ocupar cargos públicos pelo resto da vida. Isto sublinha o julgamento rigoroso que foi feito em relação aos seus mandatos e aos processos associados. A decisão do Supremo Tribunal foi mantida na semana passada e mostra que os desafios legais do ex-presidente estão longe de terminar. [Spiegel] observa que Kirchner continua a se defender das acusações e da punição que sofreu.

Em resumo, a atual decisão de conceder a prisão domiciliária mostra que Cristina Kirchner permanece numa situação jurídica e política complexa. Embora agora lhe seja permitido permanecer no seu ambiente habitual, o debate sobre a sua culpa e as implicações políticas da condenação permanece vivo. Os próximos meses prometem ser emocionantes – tanto para Kirchner como para a política argentina como um todo.

Resta saber o que o futuro reserva para o ex-presidente.