Armadilhas de preços para os consumidores: Novas regulamentações tornam a publicidade com descontos mais clara!
Descubra como as informações sobre preços devem ser tornadas mais claras para os consumidores e quais requisitos legais os varejistas devem cumprir.

Armadilhas de preços para os consumidores: Novas regulamentações tornam a publicidade com descontos mais clara!
Há muita publicidade no mundo do varejo. Quer sejam promoções de descontos, bónus ou garantias de melhor preço – os retalhistas fazem tudo o que podem para oferecer os seus produtos a preços razoáveis. Mas aconselha-se cautela, pois nem tudo que reluz é ouro. Sempre há discussões sobre a admissibilidade e transparência das informações sobre preços. O NP Coburgo relata que o Regulamento de Indicação de Preços estabelece regras claras sobre a forma como as empresas devem comunicar os preços aos consumidores.
Os revendedores devem indicar o preço total, incluindo imposto sobre vendas e todos os custos adicionais. Além disso, são por vezes obrigados a mostrar o preço de base – ou seja, o preço por unidade de quantidade. As informações também devem ser claras e de fácil leitura para não confundir os consumidores. Quem anuncia com descontos deve garantir que os preços não são enganosos e que são utilizados preços de referência corretos. As “oscilações de preços” são vistas de forma particularmente crítica, nas quais os preços aumentam brevemente e depois é oferecido um desconto sobre este preço aparentemente mais elevado.
Transparência de preços e jurisprudência
Uma decisão histórica do Tribunal de Justiça Europeu (TJE) estipula que os descontos percentuais devem referir-se ao preço mais baixo dos últimos 30 dias. Isso garante que os consumidores saibam exatamente o que estão realmente economizando. Um caso atual que está repercutindo na mídia diz respeito à Netto Marken-Discount. Numa campanha publicitária de um produto café, afirmou o preço de 6,99 euros como suposto preço de referência, enquanto o preço atual era de 4,44 euros. Alto Lei de Melcher isto é considerado enganoso porque o preço de referência não era o preço efetivamente pago pelos consumidores nas semanas anteriores.
O Tribunal Regional Superior de Nuremberg decidiu em setembro de 2024 que o preço era inadmissível. Acontece que Netto já tinha oferecido o café por 4,44 euros, pelo que o preço declarado de 6,99 euros não era o preço de referência correto. Isto mostra a importância da informação clara sobre preços para a transparência dos preços e a rapidez com que os retalhistas podem ter problemas se violarem as regras.
Defesa do consumidor através do direito da concorrência
A lei contra a concorrência desleal (UWG) protege os consumidores e os concorrentes do engano sobre os preços. Em particular, a proibição do UWG de informações enganosas deixa claro: informações enganosas sobre preços podem custar caro. Os empresários que não tratam cuidadosamente as suas informações sobre preços correm o risco de receber advertências das organizações de defesa do consumidor. É importante garantir que todas as informações estejam em conformidade com os requisitos legais para evitar problemas jurídicos.
As constantes mudanças e desafios na área de preços exigem que os varejistas tenham cuidado para não enganar seus clientes. Em última análise, todos se beneficiam quando são fornecidas informações claras e honestas sobre preços.
Resta saber como se desenvolverá a jurisprudência e que novas regulamentações poderão ser introduzidas no futuro. No entanto, é evidente que a transparência na área dos preços não é apenas do interesse dos consumidores, mas também representa uma oportunidade para os retalhistas honestos se posicionarem com sucesso no mercado.